O tema abordado neste estudo, acerca da afectividade e aprendizagem:
relação professor/aluno é muito importante para que todos educadores reflictam
no fazer como educador dentro de uma sala de aula.
É
importante que o professor entenda que o lugar que ele ocupa em relação aos
seus alunos não é apenas daquele que ensina, mas sim daquele que deixa marcas.
Para
isso, é de fundamental importância que o professor esteja consciente de sua
responsabilidade, tomando decisões de acordo com os valores morais e as
relações sociais de sua prática, considerando ainda, as condições de vida
familiar e social de seus alunos.
Reiteramos
ainda, a relação de afectividade professor/aluno enfatizando o respeito
unilateral da criança pelo adulto sendo este trabalhado em
cooperação da convivência em grupo a partir da experiência histórica de cada
uma e de seu próprio nível de desenvolvimento.
Enfim,
fica evidente a importância de todos nós educadora na vida do
aluno acreditando que o professor faz a diferença.
Não
podemos deixar de reconhecer que a escola, portanto, deve voltar-se para a
qualidade de suas acções e relações, valorizando o desenvolvimento afectivo,
social e não apenas o cognitivo, como elementos fundamentais no desenvolvimento
do aluno para como um todo.
Diante do exposto, é importante reflectir
que, para se dar um grande passo visando a buscar transformações concretas na
vivência entre o docente e o discente, é preciso muita observação e estudo. A
vivência que se dá em sala de aula, no dia a dia das instituições, é muitas
vezes pautada pelo instinto manipulador.
Essa investigação nos trará grandes
chances de entendimento para alguns problemas que estão relacionados aos planos
governamentais de formação dos professores, levando em consideração o quanto é
importante o papel do educador na vida do aluno.
Entre o professor e o aluno deve
existir uma relação saudável, de transferência de saberes, de cultura e afecto,
não usando o abuso do poder. Segundo Lisondo (2004) a função do educador é
fundamental para construir a subjectividade humana. Ele precisa ser um sujeito
pensante com identidade estruturada para poder alfabetizar emocionalmente aos
bebês e crianças pequenas, para que sejam um modelo de identificação para os
adolescentes e jovens.
É grande a responsabilidade do
professor. Faz-se necessário pensar no ato educativo e na convivência, assim
como na aproximação do educador junto à família do educando. O saber ouvir e
observar se mostra de fundamental importância neste processo, visando o
trabalho em conjunto. Neste contexto interdisciplinar, entra o papel da psicopedagogia,
que vem dar suporte ao trabalho do professor.
A psicopedagogia actua nas
dificuldades de aprendizagem e suas causas, de modo preventivo e curativo,
resgatando no aluno a vontade de aprender. O trabalho do psicopedagogo também
se insere nas instituições de ensino, onde se estende os problemas de
aprendizagem, se caracterizando como "fracasso escolar", onde
crianças são vítimas deste estigma e junto dele são precariamente avaliadas,
sendo levadas a tomar medicamentos na grande maioria dos casos, contribuindo
para inibir o sintoma, sem deixar transparecer a causa e com isso, reforçando
mais o fracasso escolar.
Contudo, vale enfatizar que a educação
jamais poderá ser repressora, nem directa ou indirectamente, pois as buscas de
supressões acabam gerando efeitos danosos a personalidade infantil. Vale
ressaltar que o ato de ensinar, a convivência, o relacionamento interpessoal,
precisam fluir de maneira desafiadora e prazerosa, direccionando seus objectivos
para valores socialmente superiores e culturais, buscando o equilíbrio do
aprendiz.
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